sábado, 3 de abril de 2010
Ode ao amigo
Ó broaca de alma baloiçada,
Ó arremedo de erva daninha,
Que na treva destila azedume e regurgita fel.
Ó rábula de conveniência,
Ó presunção encarniçada,
Que patrulha e condena como supremo soberano do céu.
Ó criatura que duela com o espelho,
Ó cavaleiro do mau combate,
Que ataca com os pés e cobre a face com o véu.
Embainha tua espada,
Cauteriza tuas feridas,
Que tão virulenta não chegarás sequer a escudeira das cloacas.
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