segunda-feira, 19 de julho de 2010

A insustentável leveza do ser: Massimo Troisi


Massimo Troisi nasceu em 1953, na pequena San Giorgio a Cremano, localizada a 4 km de Nápoles.

Em 1977, passou a fazer parte de um trio cômico chamado "La Smorfia", que tornou-se famoso em toda a Itália.

Em 1985 atuou ao lado de Roberto Benigni em "Non ci resta che piangere". No filme, os personagens interpretados por Troisi e Benigni são transportados, por acaso, para o século XVI. Lá eles encontram com Leonardo da Vinci e, quando se dão conta da época em que estão, decidem ir até a Espanha para evitar que Cristóvão Colombo descubra a América.

Em 1994 foi protagonista, ao lado de Philip Noiret, de um clássico da história do cinema: O carteiro e o poeta (Il postino).

Pouco depois de ter encerrado as filmagens de O carteiro e o poeta, Troisi morreu em decorrência de um infarto. Tinha 41 anos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eleições 2010: Odorico na cabeça!


Estão lançados os dados para as eleições 2010. Orientados pelos marqueteiros, os candidatos se adaptam ao paladar do eleitor de Pindorama. Sempre foi assim.

Jânio comia pão com mortadela e andava com o paletó cheio de caspa para ser visto como um homem comum.

Quércia pedia para tirar um cochilo na cama do eleitor, para criar intimidade.

FHC se dizia mulatinho.

Mas em matéria de marketing político, ninguém superou Odorico, O Bem Amado. Veja

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Indio do Demo quer apito no Arraial dos Tucanos


Desde pequeno ouço que o salário mínimo deveria valer pelo menos US$ 100, e que o brasileiro tem memória curta.

Sob Lula, o salário mínimo vale hoje cerca de US$ 280. Ainda baixo, mas uma belezura quando comparado ao seu valor nos desgovernos anteriores.

Agora, a tal memória do brasileiro parece que continua estagnada.

Quando Sarney sentou no trono sem que Tancredo tivesse sequer a chance de colocar a faixa presidencial, descobrimos - da pior forma possível -, que vice não é decorativo.

Presidentes adoecem. Presidentes enlouquecem. Presidentes morrem. E quem assume é o vice, sem ter recebido um único voto.

E não só presidentes. Serra se candidatou à prefeitura de São Paulo e declarou publicamente que não renunciaria ao mandato para concorrer ao governo. Renunciou, e deixou no seu lugar um inexpressivo afilhado político, sob o qual pairavam acusações de enriquecimento ilícito.

O circo político para as eleições 2010 começou a ser armado, e os principais partidos parecem apostar na falta de memória dos brasileiros, que demonstram ter esquecido dos cinco anos sob Sarney, das patuscadas e pantomimas de Collor e do estelionato Serra-Kassab - entre outras aberrações da história recente.

Dilma de Lula terá como vice Michel Temer, figura de proa - ou nem tanto - do deplorável PMDB de Sarney. Serra do Kassab, depois de gastar o chão de tanto dar voltas em torno do rabo, "escolheu" como vice o deputado Indio do Demo - segundo dizem, por ser o único nas profundezas do Demo, sócio dos tucanos, a não ter a capivara muito longa.

Acho que agora a Regina Duarte tem motivo de sobra para temer o Temer da Dilma e o Indio do Serra e do Kassab. Até eu, que já entreguei a rapadura faz tempo, temo.

Quem vai ganhar o troféu abacaxi?


"MST não é movimento de reforma agrária, é ideológico", diz Serra.

"Mediocridade de candidatos é o que mais irrita", diz Calainho - jurado do programa Ídolos.

Os títulos acima foram colocados como chamada de capa no UOL. Estavam em seções diferentes, mas me parecem indissociáveis.