terça-feira, 28 de abril de 2009

Raízes


Ciça Alves da Cunha

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Como Vinícius de Moraes gostaria de reencarnar?

http://www.youtube.com/watch?v=8JU9FHDTkb4

Henfil - Cartas da Mãe

Cartas da mãe é uma crônica sobre o Brasil dos últimos 40 anos contada através das cartas que o cartunista Henfil (1944/1988) escreveu para sua mãe, Dona Maria. Política, cultura, amigos e amor são alguns dos temas que elas evocam, criando um diálogo entre o passado recente do Brasil e nossa situação atual. Artistas, políticos e amigos de Henfil, entre eles o escritor Luis Fernando Veríssimo, os cartunistas Angeli e Laerte e o jornalista Zuenir Ventura, falam sobre a trajetória do cartunista dos anos da ditadura militar até sua morte. Animações inéditas de seus cartuns complementam o documentário dirigido por Fernando Kinas e Marina Willer de 2003.



Parte 2
Parte 3

Joaquim Barbosa lavou e enxaguou a nossa alma



Repararam na risadinha nervosa e no beicinho do Gilmar? Parecia um garotinho que corre para baixo da saia da mãe quando o caldo entorna. Me fez lembrar do discurso de renúncia de outro bufão, o impagável Roriz.
Saravá, Joaquim!

Quem é Joaquim Barbosa, o estranho no ninho de serpentes

As origens de Pindorama: O Povo brasileiro

Baseado na mais importante obra de Darcy Ribeiro - e narrado pelo próprio -, 'O povo brasileiro' é série de 10 programas que discute a formação de nosso povo, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou.


O Povo Brasileiro 2 - Matriz Tupi
O Povo Brasileiro 3- Matriz Tupi
O Povo Brasileiro 4 - Matriz Lusa
O Povo Brasileiro 5 - Matriz Lusa
O Povo Brasileiro 6 - Matriz Lusa
O Povo Brasileiro 7 - Matriz Afro
O Povo Brasileiro 8 - Matriz Afro
O Povo Brasileiro 9 - Matriz Afro
O Povo Brasileiro 10 - Encontros e desencontros
O Povo Brasileiro 11 - Encontros e desencontros
O Povo Brasileiro 12 - Encontros e desencontros
O Povo Brasileiro 13 - Brasil Crioulo
O Povo Brasileiro 14 - Brasil Crioulo
O Povo Brasileiro 15 - Brasil Crioulo
O Povo Brasileiro 16 - Brasil Sertanejo
O Povo Brasileiro 17 - Brasil Sertanejo
O Povo Brasileiro 18 - Brasil Sertanejo
O Povo Brasileiro 19 - Brasil Caipira
O Povo Brasileiro 20 - Brasil Caipira
O Povo Brasileiro 21 - Brasil Caipira
O Povo Brasileiro 22 - Brasil Sulino
O Povo Brasileiro 23 - Brasil Sulino
O Povo Brasileiro 24 - Brasil Sulino
O Povo Brasileiro 25 - Brasil Caboclo
O Povo Brasileiro 26 - Brasil Caboclo
O Povo Brasileiro 27 - Brasil Caboclo
O Povo Brasileiro 28 - A invenção do Brasil
O Povo Brasileiro 29 - A invenção do Brasil
O Povo Brasileiro 30 - A invenção do Brasil

Entrevista de Darcy - Roda Viva 1995

Visão musical de São Paulo - Mapas Urbanos



Mapas Urbanos - São Paulo na visão de compositores e poetas como Arrigo Barnabé, Arnaldo Antunes, Itamar Assumpção, Luiz Tatit, Paulo Vanzolini, Tom Zé e Wisnik.

Sampa, Ronda? "Não, acho que a música que nos faz lembrar de São Paulo em qualquer lugar do mundo é Pour Elise, do Beethoven. Ninguém esquece da musiquinha do caminhão de gás." (Tom Zé)

"No Rio de Janeiro eles têm muito o que falar da natureza, aquela natureza que entra, que invade a cidade. Por mais que você faça transformações a natureza é mais imperiosa do que a cidade enquanto construção... Aquilo tem um apelo afetivo muito maior. São Paulo não tem isso." (Luiz Tatit)

A II
A III
B I
B II
B III
C I
C II
C III

Guarânia

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Este sim é o cara


Zoólogo de ofício e compositor de primeira linha, Paulo Vanzolini completará 85 anos no dia 25 de abril."Um Homem de Moral", documentário sobre sua vida e obra, terá pré-estreia hoje, às 20h, no Espaço Unibanco.

Comentários sobre a pré-estreia
Vanzolini é um personagem fabuloso e o diretor Ricardo Dias produziu um filme comovente. Abaixo alguns comentários de Vanzolini no bate-papo realizado após a projeção:

"Não sou poeta, sou letrista. Eu faço letra de música para casar com a melodia. Só isso." (ao ser questionado se seria um poeta ou um letrista)

"Numa hora eu pego o microscópio. Em outra eu pego o samba. Não há mistério nenhum" (sobre o fato de ser zoólogo e compositor)

"Detesto as palavras malandro e malandragem. E a coisa também. Sou um trabalhador honesto". (sobre o fato de ser "um homem de moral", apesar de ter vivido na boemia - nas letras de suas músicas não existe a palavra "malandragem")

"A música caipira que se faz hoje é uma vergonha, um escárnio. Eu mataria todos!" (sobre o fato de produzir poucas composições sertanejas)

"O Adoniram disse uma vez no programa do Faro: o Paulo é um erudito e eu sou pitoresco" (sobre sua amizade com Adoniram Barbosa e as comparações entre as obras de ambos. Em outra ocasião, Adoniram teria respondido: eu não tenho estudo, componho músicas simples, para o povão. O Vanzolini é um intelectual, um doutor... um zoológico."

"O Adoniram era muito engraçado. Ele rendeu piada até na hora da morte. Ele tinha fama de pão duro. No seu velório, os Demônios da Garoa estavam inconsoláveis, com as caras muito tristes, até que entrou alguém e perguntou: mas o que aconteceu? O Adoniram pagou um café para um amigo e seu coração não resistiu - e todos caíram na gargalhada".

"Eu sinto muito... a música é minha mas eu gosto. Suei pra fazer..." (ao comentar a importância de sua obra)

Algumas das belas músicas de Vanzolini:

Na boca da noite
Praça Clóvis
Amor de trapo e farrapo
Volta por cima
Ronda
Cuitelinho

Unesco lança biblioteca digital

A Unesco lançou a Biblioteca Digital Mundial, que permite consultar gratuitamente pela internet o acervo de grandes instituições de inúmeros países, entre eles o Brasil.
Dezenas de milhares de livros, imagens, manuscritos, mapas, filmes e gravações de bibliotecas em todo o mundo foram digitalizados e traduzidos. A nova biblioteca virtual (www.wdl.org) oferece sistemas de navegação e busca de documentos em sete idiomas, inclusive português (de Portugal).
Entre as preciosidades estão obras como "O Conde de Genji", do século 11, considerada um dos romances mais antigos do mundo, e o primeiro mapa que menciona a América, de 1507, realizado pelo monge alemão Martin Waldseemueller.

http://www.wdl.org/pt/

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Outra leitura para a crise

Por José Saramago

A mentalidade antiga formou-se numa grande superfície que se chamava catedral; agora forma-se noutra grande superfície que se chama centro comercial. O centro comercial não é apenas a nova igreja, a nova catedral, é também a nova universidade. O centro comercial ocupa um espaço importante na formação da mentalidade humana. Acabou-se a praça, o jardim ou a rua como espaço público e de intercâmbio. O centro comercial é o único espaço seguro e o que cria a nova mentalidade. Uma nova mentalidade temerosa de ser excluída, temerosa da expulsão do paraíso do consumo e por extensão da catedral das compras.
E agora, que temos? A crise.
Será que vamos voltar à praça ou à universidade? À filosofia?

Coelho ou anta?

"Na Fashion Week já tem muito negro costurando, fazendo modelagem. Muitos com mãos de ouro, fazendo coisas lindas. Tem negros assistentes, vendedoras, por que têm de estar na passarela?"

Glória Coelho, estilista, sobre a criação de cotas raciais nos desfiles da SP Fashion Week.

O que precisa acontecer nesse país para as pessoas começarem a apanhar na rua?

Afinal, pra quê serve um "sambista de raiz"?



No último sábado assisti ao show de um grupo vocal carioca, o Arranco de Varsóvia. Além da promessa de um repertório pontuado por ótimo samba de raiz, fui seduzido pela participação mais do que especial do grande Nelson Sargento.

O show foi delicioso e a participação do Nelson comovente, sobretudo quando ele pediu que o "respeitável público" comprasse o seu disco no saguão, pois as coisas andavam difíceis. "Dizem que o disco é independente, mas na verdade ele me torna dependente de um monte de gente", acrescentou o representante maior da Velha Guarda da Mangueira.

O apelo do Sargento me assombrou. Como é que um cara desse naipe, com tão respeitável folha de serviços prestados à música brasileira, precisa ficar fazendo participações especiais em shows e mascateando discos para faturar alguns trocados?

A triste explicação encontrei no encarte do belo CD que comprei na saída, em um texto de outro bamba, Nei Lopes, que reproduzo parcialmente:

"Afinal, pra quê serve um "sambista de raiz"?
Esta pergunta nós nos fizemos, num misto de tristeza e indignação, quando vimos o parceiro Wilson Moreira cair vítima de um derrame, cerca de onze anos atrás.
Naquele momento a garota, filha daquela rapaziada universitária que se extasiou com a modernidade afro de Clementina no Teatro Jovem e elevou o velho Zicartola à categoria de templo maior do samba carioca, começava a descobrir os finos petiscos de Cartola, Candeia e companhia. E, aí, nós, aporrinhados da vida, chamamos para nós mesmos a responsabilidade da resposta.
No nosso modesto entender - pensamos -, um sambista de verdade ("de raiz" é rótulo maroto) serve como ponte entre o ontem e o amanhã; como referencial e também como baluarte - no sentido do "suporte, apoio, sustentáculo" e também no de "fortaleza inexpugnável" contra as investidas destruidoras.
Agora - perguntávamos novamente, para logo depois voltarmos a responder -: quanto vale um sambista nessa história?
Em termos de mercado, sabemos, por experiência própria, que vale muito pouco. Porque os assim chamados, principalmente os rotulados como "de raiz", são sempre aqueles que, embora reverenciados e com boa entrada na tal da "mídia", quase nunca são gravados pelos grandes vendedores de discos; quase sempre são convidados "especiais" só para cantar de graça ou para receber o "simbólico", o "da passagem"; e nunca, apesar das placas-de-prata e medalhas de mérito, são incluídos no contexto da milionária indústria cultural".

Nei Lopes, junho de 2008

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Máximas do Barão de Itararé


- O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.

- Queres conhecer o Inácio, coloca-o num palácio. (O Barão era um visionário!)

- O médico militar é um doutor que examina rigorosamente o soldado para ver se ele está em perfeito estado de saúde para ir morrer no front.

- Adolescência é a idade em que o garoto se recusa a acreditar que um dia ficará cacete como o pai.

Estamos todos bem



"Uma foto é tanto uma pseudopresença quanto uma prova de ausência".
Susan Sontag

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Retratos - Harajuku, Tóquio, 1998


Harajuku, um simpático bairro de Tóquio,transforma-se em paraíso dos descolados nas tardes de domingo. Tribos das mais variadas disputam a atenção dos frequentadores.

Wesley Duke Lee no Maria Antonia



"Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser, Resende"
Quando: de ter. a sex., das 12h às 21h; sáb. e dom., das 10h às 18h; até 31/5
Onde: Centro Universitário Maria Antonia; R. Maria Antonia, 294, tel. 0/xx/11/3255-7182
Quanto: entrada franca

Wesley Duke Lee
Centro Universitário Maria Antonia