sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Galos, noites e quintais



Belchior

Quando eu não tinha o olhar lacrimoso
Que hoje eu trago e tenho
Quando adoçava o meu pranto e o meu sono
No bagaço de cana de engenho
Quando eu ganhava esse mundo de meu Deus
Fazendo eu mesmo o meu caminho
Por entre as fileiras do milho verde que ondeiam
Com saudades do verde marinho
Eu era alegre como um rio
Um bicho, um bando de pardais
Como um galo, quando havia
Quando havia galos, noites e quintais
Mas veio o tempo negro e a força fez
Comigo o mal que a força sempre faz
Não sou feliz, mas não sou mudo
Hoje eu canto muito mais


Que inveja do rapaz latino americanoamericano...
Pra que tanta tecnologia se estamos cada vez mais solitários? Alô, alô, Marciano!


Mais letras de Belchior:
Alucinação
À Palo Seco
Conheço o meu lugar
Divina Comédia Humana

4 comentários:

Elizabeth disse...

vi o Belchior este ano no Conjunto Nacional da Paulista. ainda nao sabíamos que ele tinha sumido.
rs
também tenho inveja dele
e sempre adorei sua grande música
essa foi uma grande sacada, parece de encomenda para o pobre Mike

Caseiro disse...

Pois é, Companheira! O Belchior apenas se defende dos vampiros...
Bj!

Cravo e Canela disse...

Querido Alf....
Tem uma poesia musical lá no mundinho Cravo e Canela.
Sinta este camarada:
Mongol - Saudades de você http://www.youtube.com/watch?v=DhmNCpleNeA
beijocas
gabi

Cravo e Canela disse...

Querido amigo,
tem um selinho singelo para seu espaço lá no mundinho Cravo e Canela.
Beijocas
Gabi