quarta-feira, 22 de julho de 2009

Vida de inseto

No último sábado (18/07) a Mosca publicou um "editorial" tão suíno quanto a gripe, nitidamente ditado pela febraban, defendendo a tese de que os bancos quebrarão - ou repassarão a conta para a viúva - se tiverem de restituir o dinheiro tungado dos poupadores nos planos econômicos.

O "editorial" da Mosca foi publicado uma semana depois de outra manobra grotesca dos bancos - felizmente inócua. Aproveitando-se das férias do STJ, a turma da febraban tentou jogar a decisão acerca da liminar que deixaria os poupadores - que aguardam há 20 anos - a ver navios no colo de Gilmar Mendes, certos que que contariam com a compreensão do magnânimo presidente do Supremo.

Gilmar negou a liminar, e os camaradas banqueiros voltaram a trabalhar via assessoria de imprensa. A Mosca foi a primeira a pousar no excremento, como era de se esperar. ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ!



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No domingo(19/7)a Mosca, a serviço de outros patrocinadores, emplacou outra bizarrice, com direito a chamada na capa. Segundo o jornalão, o H1N1 fará um estrago três vezes maior que o causado pela devastadora Gripe Espanhola. ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ!

Gripe pode afetar até 67 milhões de brasileiros em oito semanas

HÉLIO SCHWARTSMAN
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

A pandemia de gripe provocada pela nova variante do vírus A H1N1 poderá atingir entre 35 milhões e 67 milhões de brasileiros ao longo das próximas cinco a oito semanas. De 3 milhões a 16 milhões desenvolverão algum tipo de complicação a exigir tratamento médico e entre 205 mil e 4,4 milhões precisarão ser hospitalizados.
Esses cenários estão na terceira versão do documento "Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza", publicado em abril de 2006 pelo Ministério da Saúde. Trata-se de um modelo matemático estático criado por epidemiologistas com base no perfil de pandemias anteriores.

Leia a íntegra da "Guerra dos Mundos" da Mosca

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